DAS MASMORRAS ACADÊMICAS - INSTINTOS CONTRADITÓRIOS

Pelos corredores... até a Ágora.

Praga, 17/08/1817

Querida e estimada Anne Belle, chego a sonhar com a possibilidade dos nossos encontros. Entretanto, querida, sinta-se livre para vir ver-me nessa semana de folga e caso haja algum imprevisto de vossa parte, queira a sorte, a fortuna, costumeiramente pensado por Maquiavel, que tudo se dê por direito e eu possa ir ter contigo. As coisas melhoraram por aqui. Refiro-me aos meus medos. Nesta última semana tomamos a liberdade de em liberdade ambientados à Ágora, um espaço com árvores e mesas de cimento e bancos como os de uma praça, que na verdade eu me refiro a este espaço como A praça. Pois bem, tomamos a liberdade de bebericarmos algumas doses de sicuta com salgados e um papo que foi progressivamente descontraindo-se e onde os poucos e ainda distantes colegas puderam interagir seus planos, sonhos e aventuras já vividas. Essa eufórica celebração aconteceu após a aula de filosofia. O professor Saulo de Tarso, nosso mestre, foi até convidado, mas declinou por motivos pessoais. Na verdade esta carta que vos tem em mãos está recheada de boas expectativas acadêmicas. Assim espero que as próximas estejam também radiantes. 
        Aqui me despeço com a certeza de que breve estaremos matando a nossa saudade...



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