AS TRANSFORMAÇÕES SOCIAIS - COMTE, MARX, WEBBER e DURKHEIM.

TEORIA SOCIOLÓGICA I - Um toque de clássicos - Como nasceu a sociologia


          As revoluções francesas e Britânicas são o grande divisor de águas na história da sociologia, na história das ciências sociais. Primeiro pelas transformações que causaram e ainda causam. Segundo por que remetem sempre aos homens, digo melhor, à humanidade, condições de investigações e análises capazes de nos auto-avaliarmos constantemente sempre que recorremos a estes fatos, estas ações de características sociais.
       A sociologia data do século 19 na Europa. Um processo que irrompeu com os pensamentos clássicos do século 16, o Racionalismo que atribuiu particular confiança a razão humana; o Empirismo afirmando que só a experiência preenche o espírito com ideias e finalmente o Iluminismo buscando entender a noção crítica a todos os campos do saber; gerando enorme crise nos âmbitos da vida material, cultural e moral. 
       As mudanças ocorridas no seio da sociedade, resultantes da Industrialização, não ocorreram de maneira súbita. O monstro Capitalismo avançou sobre a Europa Ocidental destruindo a vida material como as crenças, os princípios morais, religiosos, jurídicos e filosóficos. Causando o desaparecimento dos estamentos tradicionais: Aristocracia, campesinato e as instituições feudais.
       A segunda metade do Século 18 é o palco da Primeira Revolução Industrial  na França. Nasce o proletariado, avanços e maior participação política, urbanização que transforma a paisagem. A capitalização e a modernização da Agricultura provocaram o Êxodo de milhares de famílias - que agora vagavam procurando trabalho. As cidades cresciam desordenadamente. Surgiram as feiras livres e periódicas.
       A falsa proposta das cidades: Maior liberdade, proteção, ocupação, melhores ganhos... não abraçava a todos. No carregado ambiente urbano as mazelas sociais também vieram à tona. A aglomeração, as condições sanitárias, a fome, a falta de esgotos, a falta de água, o lixo acumulado, regras precárias de higiene, essas coisas gerando altas taxas de mortalidade na população em geral, mas na maior parte nos pobres, nas crianças e nas parturientes. O banho diário era coisa de nobres e ou libertinos (pensadores literatos europeus que se abstraiam dos princípios morais do seu período) 
       Ainda no século 18 temos a Revolução na Inglaterra de proporções industriais e agrícolas. (continua) 
          

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