Poema da politica potiguar
Em um mundo limpo da corrupção nossos bisnetos irão brincar. Isso é pura fantasia. O povo potiguar da cidade de Natal tem sob seu comando uma velha raposa gananciosa. Um exemplo deve ser visto debaixo da mesa a qual o infante dom Álvaro Corruptus Dias manobra seus bonecos comissionados. Falta comida nas escolas municipais. Momento apropriado para um grito. Tenho fome! As crianças não sabem gritar. Querem comida. Estão sendo roubadas. E quem ainda paga seus impostos também está. Que coisa feia. Tanta gente formada, bem formada, que tem ciência de onde a merenda está, mas... Não gritam e nem permitem as crianças gritarem. Mas sim, elas gritam de fome. Fome. Por isso não tem merenda. E se pensarmos bem, veremos que dinheiro não falta. E as eleições são caras. Este senhor Corruptus flerta com o outro grã Imbecilissonaro numa mesma corrente de ódio e corrupção. Este é um problema? Não.
Apenas fome.
Acordo cedo quero um pão
papai deitado diz tome água
mamãe chorando me empurra pra escola
eu com sono descubro que tem outros assim
como nós
e a escola que deveria me educar
e me alimentar
me manda pra casa mais cedo
dizendo logo a merenda vai chegar
de quem é a culpa de toda essa maldade
com aqueles que nem começaram a viver?
Talvez um dia eu descubra antes de morrer.
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