O sentido da vida

Todos se perguntam em todas as gerações, mas não conseguem encontrar uma resposta simples e consensual  para a questão da origem da vida. Qual o sentido da vida. Vou humildemente tentar trazer teses que foram por algum tempo aceitas, mas com o passar dos tempos logo foram desacreditadas. Não procuro responder a grande questão da humanidade, antes, porém,  apenas apresentar algumas falhas na formulação de teses que sofisticaram o mundo. Mas que mundo foi este? Os gregos, os egípcios,  os romanos, os cristãos, cada um desses personagens trouxeram sua contribuição para desvendar este saudável mistério. Vamos contextualizar cada um em seu tempo, suas paixões,  sua moral. Os egípcios governaram o mundo. Sua paixão pelas riquezas materiais os tornaram deuses. Nesta época a escravidão era praticada sem dolo. Os gregos apoderaram-se da sabedoria e a filosofia ou seja, seu estilo de vida, passou a ser a doutrina para outros povos. Os romanos conquistadores e bravos guerreiros assumiram seu politeísmo religioso para agradar seus escravos e ao comércio a medida de suas conquistas. Por fim os cristãos. Passaram de perseguidos pelo império romano a religião oficial romana. A escravidão ainda era praticada. Mas as pessoas não eram servidas aos leões, um acordo que permitiu a sobrevivência de um império em ruínas e a ascensão  de um monoteísmo rebelde e o fim do politeísmo na vasta região romana. Assim podemos concluir que o cerne de cada momento na história,  nos aponta para uma degeneração moral e política.  Onde o verdadeiro sentido da vida é  o roubo. Roubar faz do ser humano um ser cultural e natural. Não me parece que haja outra certeza. Mas nem todos foram capazes de praticar tal ato. A corrupção faz de nossa leitura uma incógnita.  Somos corruptos todos? Ou ladrões na essência? 

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