DISCUSSÃO SOBRE O FILME: “O GRANDE DESAFIO”



UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES.
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
PRÁTICA DE LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL II





PRODUÇÃO TEXTUAL











NATAL/2018

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES.
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
PRÁTICA DE LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL II




DISCUSSÃO SOBRE O FILME: “O GRANDE DESAFIO”



Texto apresentado a Professora Ledja Lorena como requisito para avaliação da terceira unidade na disciplina de prática de Leitura e Produção Textual.






NATAL/2018
       O filme em questão se passa em um período de muitos preconceitos. O que se evidencia é o preconceito racial e a exclusão social. As palavras do pastor no início do filme explicitam a causa de uma luta desigual. Os brancos e os negros. Ou os negros contra os brancos. E nessa questão de arrumação das palavras em ordem “primeira ou segunda”, “segunda e primeira” já nos deixa  pensando qual delas é a palavra superior e quem a fez superior. A palavra tem poder. “Do fruto da boca enche-se o estômago do homem; o produto dos lábios o satisfaz. A língua tem poder sobre a vida e sobre a morte; os que gostam de usá-la comerão do seu fruto”. Provérbios 18:20-21. Poder de criar e poder de destruir. E aqui eu deixo a minha contribuição argumentativa baseada no contexto do filme, onde o professor, com um discurso persuasivo, inflamado e muitas vezes utópico, realça, reforça a autoestima dos seus alunos e os qualifica de maneira tal que todos passam a ser reconhecidos como tal. A questão é: Não é dizer a palavra por dizer, e sim, como dizê-la. Como se apresenta uma velha opinião de maneira tal que essa mesma e velha opinião seja encarada com mais fervor, com mais garra e com a característica de uma novidade. Nos ditos evangelhos essa foi uma estratégia usual entre os discípulos em particular o Paulo de Tarso. Este conferiu uma nova roupagem aos conceitos populares sincronizando-os com as duas religiões oficiais da época, o judaísmo e o politeísmo romano, causando uma impressão de novidade, daí o nome evangelho, que quer dizer notícia nova. Que de nova não tinha nada. Então a questão do poder em si não está na palavra criada simplesmente, mas sim, penso eu na maneira como ela é colocada. Ainda sobre esse assunto nos diz o professor Martins Fontes que o processo independe do conhecimento científico ou ignorância simples e pura, o processo para ser eficaz está no domínio da argumentação. E aqui, o nosso professor do filme tem total controle. Uma outra coisa que me chama a atenção é que para ter controle, boa oratória e persuasão, penso que seja óbvio que o orador tenha total conhecimento de causa e creia realmente que a mudança proporcionada seja possível.

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