3 e meia batendo na boca

 Passei aquele dia fumando pedra com maconha no cachimbo.  Sequei dois isqueiros com estampas  canabicas.  Em algum momento por já ser tarde da madrugada resolvi não sair e fui tomar minhas drogas noturnas. Resolvi tomar 2 para dormir. Lembrei que de uma outra vez deu até polícia. Depois eu conto. Subi os dois. Sentei diante de dois grandes tambores de conservar água.  Estavam vazios. Ouvi alguma coisa... vou curtir tom zé.  Logo eu estava andando pela vila. Onde tivesse uma boca eu batia, fel! Fel!  - nio, nio, nil!


Nada!


Voltei para casa. Absoluto na madrugada caminhava com o ódio ao meu lado. Apesar de estar acima do peso, meu objetivo era atacar na surpresa, no joelho, e depois daria alguns chutes e ia embora. Mas nem rolou. Cheguei e fui cagar. Tomei o resto do vinho. Com "uma" pra dormir. Deu certo. Nem sonhei. 

Deu meio dia e o sol aqueceu o vento do ventilador. Abri um olho. Ergui o braço e fechei duas janelas.  

Já reparou que quando o autor se perde na sua narrativa, qualquer motivo, ele geralmente volta ou evitar voltar com um "o gato derramou leite a casa toda" ou "gatos, enchem o saco, sendo gatos"


Então resolvi curtir minha ressaca na cama, sem sol, sem Internet,  sem telefone fixo,  a esposa foi cuidar do pai. Aproveitei para fumar tranquilo.  Em casa. Com os cães.  E a presença de deise. Não isso aqui sem você,  tudo isso já é seu. 


Mais tarde arrotei vazio. Água. Tenho que diminuir o álcool e acrescentar ao cardápio a porra da água.  

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