DILMA NA ONU? NUA?

Me digam as más línguas se uma mulher é bela por ser forte ou é forte por ser bela? Nem em uma obra de aquarela Dilma seria tão bela quanto a foi nesta semana, estava linda, séria, capaz de apaixonar qualquer "sentido vago de razão", iluminada, desfilou sua política pública socialista de esquerda em bom tom, lembrei de CHE, emocionei a minha tv e presenciei outro tempo, hoje o mundo Árabe é o espírito do terrorismo, é o mal e os enfadonhos e mesquinhos capitalistas de sempre, os bons mocinhos. Na ONU é assim. E a mídia se apressa em apresentar essa face da moeda como a única que deve ser dirigida a Cezar. Por mim, um mero brasileiro, de pais semi analfabetos, empregado numa prefeitura de interior, me resguardo ao comentário da beleza da mulher brasileira, sua sensibilidade feminina, seu encantamento nativo e brilho próprio de mulher e de mulher latina, traços arredondados que transfiguram a lua beijando nossos rios, cabelos curtos em reflexo com a modernidade globalizante, sorriso contido de mulher tímida, largos vincos que refletem o sofrimento e os raios do sol calhiente bem em baixo do Equador, olhar de menina que brinca de boneca sozinha e sonha com a casa arrumada e seu pai ou marido chegando cansado e aliviado do trabalho e servindo a janta, esse mesmo olhar se ergue aos céus em tom de agradecimento e de súplica:"quero ir mais além" e encontramos a menina mulher que feito a primavera que ajuda a transformar a natureza abre bem os olhos e os ouvidos e entende que nessa história cabe uma vírgula, cabe algo mais que arrumar uma sala e um bom almoço, e sem ofensas, aliais comida boa não se rejeita se aprecia, neste Brasil de tantas desigualdades e de tanta fome... Miséria... Humilhação... É uma honra saber que a caneta oficial do Estado veste a saia que a minha mãe tanto honrou. Entre tantas mães, que seja esta, uma sonora homenagem. Ousemos pedir Dilma nossa mussa? Nua numa capa de revista? Seria demais. E a isso lhe digo incapaz e não por falta de vaidade e ou de corpo e de beleza mas, por sua trajetória fiel aos sentimentos femininos de sua geração, da geração de mamãe, e a isso vale certo dizer sem ofensas, cada mundo tem a rainha ao seu tempo.

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