O DEUS

 O Deus que todos deviam admitir como único e soberano. O Deus que a tudo vê. O Deus que pulveriza a intolerância. O Deus que é reverenciado e adorado. O Deus que permite seus desejos mais bizarros. Eu garanto que de todos os adjetivos pensados neste texto você consegue fazer uma ponte com os deuses religiosos existentes. Mas o objetivo aqui não é fazer proselitismo sociológico. Diante de um mundo aonde o ser humano tem pouca importância pelo seu poder aquisitivo financeiro, e maior influência se do contrário, a expectativa religiosa do bom senso seria que o Deus de suas comunidades sofresse de um bem gerador de libertação aos que o buscam. Seria mesmo. Mas isso não é verdade. Todos os agentes estão comprometidos com o colapso ético e constitucional da hipocrisia. Sim, esta mesma que insurge mascarada de bons costumes e bons modos. O engodo do século. Da mesma justificativa de ser necessário a invenção do dinheiro foi também necessário a invenção de Deus. Desta forma concluímos, sem a simplicidade do pensamento fútil, que ambos estão intrinsecamente ligados. Veja que, sem dinheiro neste mundo, você e qualquer um consegue ter uma vida com toda sorte de indiferenças. Você se torna o marginal social. O louco. Por isso as escolas foram criadas e posteriormente transformadas em laboratórios de experiência do semi deus da trindade, o mercado financeiro. O mediador do destino. O instrumento evolutivo da conspiração surreal que desestabiliza o universo político, este, o terceiro e significativo pilar da trindade. O universo político coopera com seus tentáculos corruptíveis sempre a melhor maneira de mascaradamente disseminar a filosofia do consumismo como salvação. O remédio para o afrontamento desde câncer social poderia ser a educação.  Desde que seus interesses fossem o desvendar de todas estas mentiras. E um novo e corajoso apontamento para a liberdade, de fato, do próprio ser humano. Sem deuses nem religiões, dinheiro, mercado financeiro e seus tentáculos inescrupulosos.

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