AS AVENTURAS DE Stone Hemp

 Capítulo 1

Epsodio 1  

Era noite. Precisava, não,  queria algumas cervejas para sair com Flores. Porra! Chegando no limite, caralho, olha aí joga por cima do caixa 13 lá passa. Pronto, vou nessa. Vai deixar a presença?  Chega aí...

Já pensou tu não aparece? Pega outra. Valeu. Valeu! Firmeza. A calçada toda rachada cheia de Mato me fez tontear de repente meu equilíbrio depende desse maldito joelho.  Virei e arrumei o corpo. Fui devagar. Deixando a madrugada me consumir. Ela chegou. Rolava starway to heavem e nos beijamos. Também acho um saco, mas foi assim.  


Eu estava sempre tarado. Cheguei cedo e flores estava uma rosa sorrindo para a lua dos amantes. O cheiro do suor chama a atenção,  o sexo , essencial para o humano. Ela me beijou e saímos. Passei a porta da sala e pelo portão da área.  Na calçada nos demos as mãos.  A Cerveja vai ficar quente eu disse baixinho. Beijei sua orelha. Esperando a irmã para não deixar o netinho só. Abri uma brahma. Fria. Enfim duas brahmas avisando que vamos nessa.

Descemos num barranco e passamos por uma cerca e no meio da escuridão e dos Matos encontramos uma base da caern. Tinha um concreto tipo um  motor,  sei lá,  uma fonte. Sentei. Ela se jogou no capim. Já conhecia a tocaia.  Ela avançou e puchou meu sinto, descendo meu zíper com a outra mão.  Me beija como um furacão. Abre cada botão da camisa preta. Beijos. Ela engole meu pau. Parece ter encontrado uma nova posição,  dentro de sua boca, caralho! Estou gooooozando! O que você fez? Eu que te pergunto, andou treinando? Relaxe. Te amo. Vamos  caminhar  beba comigo. Ascende um careta. Nada de muito fantástico no que aconteceu. 


Não sei bem ao certo, mas de qualquer forma talvez este conto você já tenha lido por aí,  eu digo que bom. Marcamos depois do almoço. Ela veio de shorts jeans comum, linda, uma lua molhada pelo mar, espalhei o tapete. Ela foi tomar banho. Eu também me atrevi. Seu corpo de caule rosa morena cabocla, cada dia mais linda. ChupeI seus peitos, seu umbigo, mordi suas coxas, ela abriu devagar... bela, uma flor no telhado,  bem na calha. Diabos, infernos, deus, como é  gostoso. Nos perdemos na hora, já tava escurecendo. 

Saímos bem. Deu tudo certo. Feliz.  


Espiando aqui os bichos, os gatos no telhado do vizinho e os bichos doidos no quintal. Vamos ao aprendizado. A bicharada das casas muros asfalto ração. Deve ser comportamento construído. 



Mesmo a contra gosto já desponta 

Uma dúvida,  se não tola, deve trazer um fundamento, um raciocínio lógico. Quem ...

Meu cachorro não para de latir. Estranho seria se ele tocasse violão. 

Era certo. Terminou "sem censura" hora de ir na quadra. Arriscar uma pelada de basquete naquelas tardes, tinha que saber pelo menos quem era Oscar e de onde ele era. Muito bem pensado. Se fosse assim até senna estaria vivo. Todas as punhetas foram para ela, a tarde  de esporte vá pro caralho! 

Tava de tarde. Do outro lado da parede de cobogois ouvia-se as vozes das irmãs. Tinha uma lagartixa subindo o muro na direção de uma suculenta barata. Depois disso fiquei fisurado em doc sobre animais ferozes. 



Não era noite ainda naquele dia quando o enterro do prefeito da pequena cidade de caicó passou pela praça rumo ao cemitério da cidade. Do outro lado da praça as moças reparavam a morbidez do luto na cara das pessoas, isso as comoveu, e ela também acompanharam o cortejo fúnebre do prefeito José Augusto Santos. Esse era formado, pediatra, foi uma pessoa caridosa, carismático e rígido com uma ordem dada ou recebida. Um cão farejador de soluções. Quase toda pequena e pacata caicó caminhava ao lado do carro fúnebre da agência da família, curioso. Não adianta chorar se o leite derramou. Todos os dias Emanuel praticava seu Cooper. Mas naquele dia ele havia sido solidário a família tratando dos preparativos do velório.  Então,  claro que ele não iria correr naquela triste manhã.  


Uma chuva apareceu lá na esquina. Ouvi seus passos rápidos,  pesados, esfriando o chão em brasas. Hemp acendeu um Derby.  Uma tragada daquelas que alimentam as idéias fitou o outro lado da rua partiu entre aqueles mísseis gelados, dolorosos, pesados, já formou uma correnteza de lama, lixo e forte. Vou saltar. Corri sendo bombardeado e atento vou saltar

Ahhhhhhhhhh 


Agora


Cai  bem no meio da calçada. Mas o cigarro ficou. A chuva passou. A noite aparece  carregando nas costas a boa sujeira do ar e da terra para o esgoto, para ser descartada  no mar ou descer para as profundezas da terra... quem ficou sujo ainda, procure ferir a felicidade, talvez uma cicatriz traga mais no que pensar.  Pela vitrina da casas Bahia eu ouvi sobre um crime. A esposa assassinou o marido. A desculpa foi a de sempre "ele era viciado e era ateu e me dava vergonha na rua, com os vizinhos, dizia ela. Calma e sem um pingo de arrependimento. Bem, as coisas não são tão simples assim. Resolvi ir na praça. A igreja central sempre com suas portas de madeira pintadas com pinceladas azuis, há décadas sempre aberta. Sentou-se no banco molhado. Lembrou do saco plástico no bolso da calça, documentos. Alguns amigos músicos tocavam na praça. 


                             Nenhuma carona


Só posso ser fresco.

Esquecer de Ricardo Floyd?!


Eu 

Desrespeitei ele


Depois falei besteiras com a mãe do cara.


Bem, ela está morta


O que pode ou não agravar 


O poema de Bucowisk.


Tarde caminhava pra noite

O sol vai descendo


Meninos e meninas catam pelos Matos debaixo dos cajueiro

Castanhas Castanhas. H


As vezes de tarde estão muito repetidas.  Parei de olhar o povo passar. Hoje rolou uma inspiração.   Eu vejo mercado para o ovo da codorna. Então se deu que criar ou já direto no produto, comprar o ovo? E revender.  Já sei. Construir levantamento das demandas, folha de pagamento, já sei, o grande vilão. 


O que se sabe sobre este produto da indústria? 


Apitou. Sai da calçada cruzei o parque de jogos, entrar e carregar sacos. Em carrinhos de transporte com 30 sacos por fez para abastecer a estrusora. Peguei no guia do carrinho quando alguém pediu para me ensinar. Fui aprendendo cortando os cantos dos dedos na hora de tocar a máquina. Apaguei na metade do Derby. Ia ser o salve na saída. Dito e feito. Vi um vento? Acendi aquela ponta de careta como se me fosse o doce vagabundo   do nosso  ninho, aos urros. Tapas. Murros. Sexo. Não sei de diálogo 

Sei o que senti. 


Apertei os passos. A chuva fina não ajudava em nada.

Molhado, subi os três degraus para entrar pela porta do templo, do nosso povo. O mercado velho.  Os caras de moto amontoavam-se embaixo das árvores e de algumas marquises

Acho que estão no Ifood



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