A nossa morte

 Estamos vivos. Percebemos o calor do sol. Quando a noite chega a escuridão é  como uma poça de lama desconhecida.  Dentro de casa.  Uma escuridão nos toca a alma.

Meus olhos adormecem. Não vejo meus próprios objetos. Uma fresta de luz serve de guia. Não quero seguir. Tento acostumar minha consciência à escuridão. Não desejo a luz. Não há saída.  Não há luz. Tropeço, quase caio. 

Nada na escuridão. Procuro adaptar minha consciência ao espaço e a confusão de minha memória. 

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