NOVELA SEM TÍTULO

DOIS PERSONAGENS CENTRAIS: Rodrigo Barroso (jornalista/blogueiro)/ Cinara Alves (ativista de esquerda feminista 3 ano de psicologia
UM TERCEIRO:  Oscar Rhildo (gay, dançarino, da noite, Pediatra)
EU: Jorge, o vigia noturno
O CRIME EM SI: o assassinato do Oscar
O INICIO: vida em Brasilia noites e boates amor rodrigo e rhildo transferencia do Rhildo e leva Oscar. mnoram em Natal
AS INVESTIGAÇÕES: a polícia cívil acelera as investigações contra rhildo
NOVA VIDA: rhildo se livra das acusações sofrimento
A POLÍTICA: cobre os movimentos/ esbarra com Cinara Alves
2013: vai contando a história... opiniões após e durante, Dilma,
AMBIENTADO: NATAL, RN... BRASÍLIA
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       Na verdade esta história esteve perdida por alguns anos, bem verdade foram três longos anos e somente agora em plena pandemia de um vírus chamado covid-19, onde fomos obrigados a nos confinar, foi que realmente eu me dediquei, pelo menos até hoje, agora, em voltar a encontrá-la e dar passos significativos para que todos os personagens ressuscitassem, para que a trama e o terror da miséria social sejam denunciados, sem que modestamente nada se desvie de uma boa leitura; é isso que importa e que ao menos uma simbólica contribuição ao mundo eu e todos que porventura me ajudarão e já ajudam com suas vidas, valiosíssima contribuição das quais voluntariamente (acho que nunca desconfiaram) serviram de base para todos os meus personagens sejam também eternizados, alguns com seus nomes de batismo outros ainda eu adequarei aos rumos em que as cenas forem surgindo. diferentemente de Darcy Ribeiro em sua obra sociológica: O povo Brasileiro 1985. Onde voltou a um antigo projeto e guardava seus rascunhos, a frase "foi o maior desafio" mostra muito bem o quanto de trabalho e obstáculos e incertezas lhe ocorreu, eu, como um bom nordestino, capinei o quintal e joguei o lixo pro cantinho e taquei fogo. Perdi uma parte da história não basicamente a ideia central, mas os detalhes, o que já me dizia cada um em seu habitat e caracterizavam as personagens. Mas, em nome de uma descomplicada hipótese abusarei da fantasia, dos desejos, das desgraças sociais, da diversidade, das ruas, enfim, uma vez aberto uma porta é sempre bom que você pelo menos pense aonde vai entrar, pois a realidade costuma se disfarçar e sacudir a vida das pessoas ao ponto de virá-las ao avesso. Por que é no discernimento de um "ineditismo da vida" que encontramos as variáveis do caos como base para continuarmos. A grande ilusão mora na perspectiva de sempre desejarmos uma nova outra cenoura. Diferente, talvez. Nem que seja na cor. também devo confessar que a possibilidade que a internet trouxe me foi sempre um ponto de partida generoso, sabe, como  se a gente conhecesse mesmo que a jogada é essa , mas que de repente o desafio de poder errar fosse mais dinâmico e assim por vezes me apunhalasse e eu, tonto de dor, me apanhava pensando em retomar aquela velha aventura...  
A nossa história vai nos levar aos conflitos de 2013, onde jovens e o povo em geral foram as ruas para dizer basta, e foram dias de protestos pelas ruas, nos noticiários. haviam correntes políticos ideológicas por dentro das manifestações, que bradavam para que os partidos se afastassem, isso era bastante óbvio, mas uma peculiaridade nisso tudo foi partir do "povo" a ordem para não haver nenhum partido ´político, para que a rua mostrasse uma nova intervenção popular... a massa compra a ideia e acontece um, não, dois romances neste pequeno espaço de tempo; um crime; uma investigação; muita droga, muita bebida, muito cigarro, sexo, sim, teremos sexo. 2013 colapsou e o gigante adormecido, acordou. 
Bem, se passaram sete anos. o PIB em 2016 foi menos 3,3% em relação a 2015, sendo que o produto interno bruto da nação em 2019, segundo o IBGE, foi de crescimento pífio de 1%. *Hoje temos um governo fascista. Em 2013 Dilma Rousseff protagonizava um duelo absurdo, os deputados e senadores da oposição fizeram um maldito acordo, eu penso que movido pelas manifestações, que findou com o impeachment da própria. Acusada de "Pedaladas fiscais" produzidas habitualmente entre todos os outros governos anteriores, de maneira que o jeitinho brasileiro quer e gosta e manda, faz e acontece, de cima à baixo. Toma posse o "Vampiro", seu vice (da Dilma). A esculhambação continuou com os direitos dos trabalhadores. Esse povo da direita são escravistas, mentecaptos.fingidos, orgulhosos sendo mesquinhos. Podem até negar, mas conservam e perpetuam com o mundo suas práticas. Um descuido no tempo e você se depara com os mesmos problemas que você viveu, seu pai viveu, seu avô, parece que há  um circuito de voltas e mais voltas, e as coisas da vida se repetem, como se em um retorno ao mesmo ponto, sem variações. Mas creio que nem também sejamos lineares, com passado, presente e nem futuro. Passei a pensar assim em meus templos no deserto. mas o que temos é o que temos.

    Eu lembro que trabalhei em outras coisas antes de ser jornalista. Mesmo que seja de Blogs, mesmo que a grana seja curta, mesmo que os bate volta em aviões com gente esnobe me deixassem chateado, mesmo assim, essa vida trouxe-me uma atração para continuar. Nada mais poderia ser tão volumoso que comportasse a minha indecisão. Um tipo de investigador com uma obrigação somente de noticiar suas descobertas. Assim, passo a criar um conceito para a arte do jornalismo, talvez, mas isso não importa. Estamos em 2013. O ano da primavera Árabe. 

1.   Desembarque em Natal
O Aeroporto Internacional Augusto Severo estava indo bem nas avaliações dos críticos que faturavam muito bem para falar muito bem dos aeroportos. O fato é que nas capas das revistas por todo o aeroporto estavam o  irmão de metralha e Jurema; o taxista e a gerente de uma dessas empresas aéreas, confesso que eu não sei qual delas. Então, isso tornava o clima bem mais agradável entre os funcionários. E este bem estar refletia diretamente no serviço prestado, mas naquela madrugada de Fevereiro algo sacudiu o salão do pequeno, mas aconchegante aeroporto. 






referências: 
https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/re







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