O engodo sagrado - charlatões profissionais sem doutorado.

Apresento-lhes uma linha dura. Tecida por pessoas inescrupulosas. Uma equipe de malfeitores despreparados e muito bem organizados em suas estratégias de maldade e exploração - disfarçados de protetores e propagadores de uma salvação abstrata e inalcançável - São homens e são também mulheres. Que intitulam-se líderes de uma "manada" de inocentes. Alguns são tão convincentes que se prestam ao papel de conselheiro, pode?
A maior mentira que a humanidade inventou até hoje chama-se religião.
Estes líderes são seus construtores.
Compositores de uma clausura.
Um cativeiro a céu aberto legal. 
Capaz de produzir seguidores fiéis ao ponto de beber veneno em favor da causa.
Uma história mentirosa e muito mal contada que é capaz de fazer homens de bem carregarem seus corpos e explodirem em meio a outros homens e mulheres... Absurdo? Não. Apenas manipulação. 
Um conto pseudo-científico que nos dá falsas esperanças de encontrar com nossos familiares, amigos e conhecidos logo após a morte e ainda ter a chance de voltar para "completar sua missão" e assim evoluir... evoluir em quê?
O cativeiro a céu aberto representa no mundo uma engrenagem do poder. 
Serve a segunda e mais devastadora invenção humana jamais criada, a política governamental, os Estados de direito. 
A religião é subserviente aos governos. Seja qual for. Em muitos casos ela - a religião - manipula o governo, submete-o aos seus desejos e caprichos.
Ambas conseguem controlar a maior parte da humanidade e o que é mais espantoso, ambas conseguem destruir seus seguidores ou seus inimigos apenas com o discurso. Sim, apenas com o discurso.
Karl Marx disse que a religião é o ópio do povo, sim, quando somos levados a pensar no processo de alienação do trabalho, estamos também sendo alienados pelo discurso do sagrado.
Max Weber percebeu que uma classe de religiosos se destacava entre os seus. Os calvinistas. Elitizados e ricos, endeusavam as poses e a educação. Não gastavam. Logo se asseguravam de que a prosperidade era um sinal divino e que a pobreza uma maldição.
Uma tela em branco pronta para a iniciação da pintura capitalista.  
Feurbach atribuiu essa responsabilidade ao homem pela criação de tudo isso. Os atributos divinos nada mais eram do que os atributos humanos endereçados ao ser transcendente, que ora destituído de seus atributos bons, lhe restaria apenas os maus traços, assim também e não menos relevante, seria criado a entidade do mal.
Tudo invenção humana.
É bem verdade que a história conta do jeito dela que alguns primórdios já esboçavam o sentimento religioso, pode ser, nada pode ser descartado, se, claro, fizer sentido.
Acontece que uma vez domesticado este sentimento, percebido sua força, seu poder, e pasmem, poder de aglutinação e de conflito, o grande conflito, (kkkkkkk) e quando alguém super hiper alienado resolve romper com o poder do controle e remar contra a maré, é feito de bobo, a palavra é "excomungado" pois esse não mais segue a doutrina verdadeira. 
Agora me digam: Onde está esta verdade?
Na verdade de quem crer. De quem percebeu que a cortina pode estar rasgada, manchada, trocada, mas jamais deixará de ser mais uma peça fundamental na engrenagem perfeita para o controle total da humanidade.
Assistam ao filme "O livro de Eli".
Desejo que leiam muito e cada vez mais.

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