TANTA BOSTA PRA NADA
Era tudo muito diferente das coisas que eu li nos livros. Uma coisa é você ir se apaixonando pela vida dentro de um livro. Sabe como é. Tudo é muito arrumadinho, certinho demais, tem cheiro de coisa boa e sempre acaba, de certa forma, tudo bem.
Tem gente que se deixa tanto levar pelas linhas bem definidas e pelas frases bem formuladas que se atira pra dentro de uma história de tal forma que passa a sonhar, passa a viver tal e qual.
Mas é tanta bosta pra nada.
Eu vejo os grandes sacanas escritores como Machado de Assis, João Ubaldo, Augusto Cury, Jorge Amado, Marcelo Rubens Paiva Hemingway, Kerouack, Ginsberg, Flor Bela Espanca, Agatha Cristh, Bucowisk e tantos outros e outras, fazendo o grande esforço para envolver cada conto, cada poema, cada poesia com seus cobertores macios, com seus perfumes finíssimos, mas na verdade escondem dentro de suas vidinhas podres a dor da imitação barata de uma vida ideal. Mentirosa e sem cor nem gosto.
Quando você desce do cavalo e passa a andar na dureza do barro verdadeiro, no calor da areia quente da praia na Bahia ou nos montes gelados de algum lugar fruio aí pelo mundo ou até mesmo levando um soco na cara e ainda fodendo garotas novinhas as três da manhã... verdadeiro mesmo só a vasta imaginação de quem leu algo t~]ao miserável e ruim.
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